30 de Março de 1867<br>– EUA compram o Alasca

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A compra do Alasca pelos Es­tados Unidos à Rússia, na se­gunda me­tade do sé­culo XIX, ocorreu numa al­tura em que o im­pério russo, então sob o do­mínio do czar Ale­xandre II, en­fren­tava graves pro­blemas fi­nan­ceiros e po­lí­ticos, para além da cres­cente hos­ti­li­dade do im­pério bri­tâ­nico, que tendo já es­ten­dido o seu do­mínio ao Ca­nadá ame­a­çava aquele vasto ter­ri­tório. Entre um even­tual con­flito que po­deria ser de­sas­troso para a Rússia e a venda que faria en­trar nos co­fres im­pe­riais uma ma­quia con­si­de­rável, o czar optou por esta úl­tima. As ne­go­ci­a­ções para a con­cre­ti­zação do ne­gócio foram con­du­zidas pelo em­bai­xador russo Edouard Sto­eckl e pelo se­cre­tário de Es­tado norte-ame­ri­cano Wil­liam Henry Seward, que acor­daram no mon­tante para a tran­sacção, 7,2 mi­lhões de dó­lares (o equi­va­lente na ac­tu­a­li­dade a mais de 100 mi­lhões de dó­lares). A compra do Alasca, ra­ti­fi­cada pelo Se­nado a 9 de Abril de 1867, foi muito cri­ti­cada pelos norte-ame­ri­canos, que à época acre­di­tavam tratar-se de um re­gião inós­pita e sem qual­quer valor. A des­co­berta de im­por­tantes re­servas de re­cursos na­tu­rais, ocor­rida mais tarde, veio a re­velar que afinal se tratou de um ex­ce­lente ne­gócio para os EUA. O ter­ri­tório do Alasca foi ele­vado à ca­te­goria de Es­tado em 3 de Ja­neiro de 1959, tor­nando-se o 49.º es­tado norte-ame­ri­cano.